Uma pequena parcela de pacientes com leucemia aguda têm marcadores morfológicos, citoquímicos e imunofenotípicos que mostram duas linhagens diferentes nos blastos: a linhagem mielóide e a linhagem linfóide. Essa leucemia é chamada de leucemia bifenotípica, isto é, que tem dois fenótipos.
Os marcadores estão expressos nos blastos, geralmente em mais de uma linhagem e a leucemia pode ter início nas células que ainda não se diferenciaram, isto é, antes de se diferenciar em linfóide ou mielóide. A causa para essa ocorrência ainda não é conhecida.
As leucemias bifenotípicas parecem ser mais comuns nos pacientes com síndrome mielodisplásica prévia, leucemias secundárias, leucemias associadas a translocação (tipo de mutação cromossômica na qual ocorre a relocação de um fragmento de cromossomo em outra posição no genoma) e o cromossomo de Filadélfia (Ph).
As síndromes mielodisplásicas constituem um grupo de distúrbios sangüíneos clonais, isto é, que têm o mesmo patrimônio genético.
Ainda não há nenhum tratamento específico para a leucemia bifenotípica, mas a maioria dos oncologistas utiliza um protocolo híbrido para leucemia mielóide na indução e linfóide na manutenção com o intuito de destruir a maioria dos clones malignos.
domingo, 11 de abril de 2010
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