algum tempo, ele disse que poderiam ser muitas coisas. Não as citou, eu insisti, mas mesmo assim, com muita ética, preferiu não palpitar e simplesmente assim, na lata, tascou um aspirado de medula para daqui a pouco. Mandou a gente esperar na sala, que ele prepararia os materiais e terminaria de atender a alguns pacientes. Na sala de espera, estavam minha avó, que até hoje não sei como ficou sabendo onde e como eu estava lá, meu avô, meu tio Junior, minha tia Lucyelena, minha mãe, Rogério, e eu, nervoso que só, aos prantos por ter que fazer o tal exame no esterno.
Bem, na hora do exame foi aquela tensão. Entrei em uma salinha, tirei minha camiseta, que já estava encharcada, tomei anestesia. Tiraram um sangue espesso e escuro e fizeram o curativo. Fui para casa e o médico me disse que ligaria por volta das 15h.
Arrumando a mala
Arrumando a mala
Fiquei em casa sem os minutos passarem. Às 15h em ponto, todos lá, um olhando pra cara do outro, esperando aflitamente o telefonema. Se outro alguém ligava, era tratado com certa rispidez. Às 16h, minha mãe recebeu o telefonema e foi orientada a ir sozinha. Quando voltou, uma hora depois, pediu para que eu arrumasse minha mala sem perguntar nada a ela. Neste momento, eu já desconfiava. Tempos depois, ela me contou por cima e fez alguns contatos por telefone. Ela conseguiu um médico em Curitiba. Liguei para alguns amigos, para a coordenadora do colégio e minha psicóloga para dizer que não iria freqüentar mais as aulas.
quarta-feira, 24 de março de 2010
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