quarta-feira, 18 de março de 2009

Dr. Milton Ruiz


Neste primeiro suplemento do ano de 2008 da Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (RBHH), o tema em foco é a Leucemia Mielóide Crônica (LMC). São editores convidados o Professor Ricardo Pasquini, da Universidade Federal do Paraná (UFP, PR), e o Professor Cármino Antonio de Souza, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp, SP), e que foram os responsáveis pela pauta e o convite aos autores dos manuscritos que compõem este suplemento.

A leucemia mielóide crônica há mais de 125 anos evolui desde a terapia primária com o arsênio, benzol, uretano, irradiação esplênica e até mais recentemente com a administração do busulfano, hidroxiurea e o alfa interferon. O transplante de células-tronco hematopoéticas trouxe a possibilidade de cura e os pacientes com LMC passaram a ser mais transplantados no país. Como exemplo, no período de 1994 a 2002, 30% dos transplantes do Serviço de TMO do HCFMUSP foram em pacientes com LMC.

Com a introdução dos inibidores, mais efetivamente a partir de 2003, da tirosina quinase BCR-ABL, houve radical mudança na abordagem primária e secundária dos pacientes.1 Ocorreram avanços nos conhecimentos da doença, o controle e monitorização dos pacientes se sofisticou e rapidamente novos conceitos estão sendo incorporados com perspectivas de disponibilização de novas drogas, transformando a LMC como um novo paradigma no tratamento do câncer.

Neste suplemento educativo, a RBHH tem a honra e o prazer de mais uma vez ofertar à comunidade hematológica todos os aspectos citados e debatidos no Consenso Brasileiro em Leucemia Mielóide Crônica e LLA-Ph1+.

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